Foto: reprodução / Twitter
Segundo o Alto Comissariado das Nações Unidas pra os Direitos Humanos (ACNUDH) o Brasil ocupa a 5ª posição em feminicídio no mundo. A banalização da violência contra a mulher está posta – e escancarada – na sociedade brasileira e fortemente marcada na comunidade da modificação corporal. Os exemplos são inúmeros.
Dentro dessa realidade hedionda, no último dia das bruxas, um tatuador de Manaus achou razoável se “fantasiar” de Goleiro Bruno, com um saco de lixo preto na mão, em alusão e deboche ao assassinato de Eliza Samudio. A imagem circulou nas redes sociais gerando indignação e, por conta disso, o tatuador deletou suas redes sociais.
A comunidade da modificação corporal precisa, urgentemente, fazer autocrítica e combater a cultura da violência contra as mulheres. Infelizmente o que temos hoje é tatuadores homens que minimizam ou banalizam a violência e o feminicídio, os que ficam no lugar da indiferença e omissão e, ainda, os que são conhecidos abusadores e agressores de mulheres que seguem trabalhando normalmente com dezenas de centenas de seguidores fieis nas redes sociais.
Por essas e outras que temos falado que comunidade da modificação corporal é uma coisa e comunidade freak é outra, e caso queira saber mais sobre isso, deixamos AQUI o link do texto que publicamos.
Sobre tatuador… Lamentável. Vergonhoso.