Não seremos longo. A mensagem é clara e objetiva. O FRRRKguys é declaradamente contra a homo e a transfobia. Acreditamos que quem acompanha o nosso trabalho saiba disso e talvez dizer isso seja apenas reproduzir o óbvio. Todavia é importante que a gente diga e repetidamente com todas as letras a nossa posição. Quando escrevemos “a gente”, queremos dizer empresas, pessoas, celebridades, políticos, artistas e todxs que de fato se importam com os direitos humanos, inclusive você!
Não é possível mais haver espaço para o texto cretino do “eu sou contra homo e transfobia, mas…“, não existe o mas. Pensando a questão da homo e transfobia no âmbito brasileiro, enquanto tivermos Malafaias, Bolsonaros, Felicianos e tantxs outros atuando e convertendo pessoas para o lado mais obscuro do ser humano, a gente não pode ficar em cima do muro ou atrás dele, escondidos e calados. Precisamos falar, ainda que sejamos repetitivos.
No dia 17 de maio de 1990, a Organização Mundial de Saúde (OMS) retirou a homossexualidade da lista internacional de doenças. Desde então a data se tornou o dia internacional de combate à homofobia. Ainda assim, atualmente no Brasil se discute no governo um tal de projeto para a “Cura Gay”. Retrocessos históricos que nunca vamos entender.
Trazendo a questão da luta contra a homo e transfobia para o campo das modificações corporais, o que fica evidente é que o corpo se torna território de resistência e combate. Desejamos que cada vez mais.
O movimento gay fez muito pelas modificações corporais modernas e saber hoje que existem profissionais e entusiastas da body mods homofóbicos é no mínimo uma piada. Todos que estudarem um pouco a história do piercing vão saber do que estou falando.
(Foto de leitor do FRRRKguys exibindo sua primeira tatuagem)
Convidamos todos vocês para lerem dois textos que tratam de dada questão:
– O Corpo ambientado de Felipe Moreira
– Pode o body modification produzir resistência ao binarismo sexual? de Márcio Alessandro Neman do Nascimento e William Siqueira Peres.