É cada vez maior o número de atletas – das mais variadas modalidades – tatuados e com tatuagens grandes e visíveis. No futebol, por exemplo, temos inúmeros nomes. Se para nós tal “movimento” é visto com bons olhos e demonstra até mesmo uma certa ruptura com anos de preconceito e mal juízo acerca dos tatuados, para outros a tatuagem ainda é subversiva. Hoje ficamos surpresos com a posição da Árabia Saudita em relação aos atletas tatuados.
Uma rigorosa regra que reforça o extremismo religioso do país, pode ameaçar o futuro de jogadores estrangeiros por lá. De acordo com a edição desta segunda-feira do jornal Emirates 247, “a polícia do país começará a exigir que atletas que possuírem tatuagens nos braços as cubram durante as partidas“, como pontuou a nota do canal de esportes do IG.
Ainda na nota do IG:
“Segundo a publicação, a Comissão de Promoção da Virtube e Prevenção do Vício da Arábia enviou carta ao Comitê da Juventude local pedindo que os jogadores sejam alertados da determinação. Os atletas deverão entrar em campo com camisas de mangas compridas.“ (grifo nosso)
A justificativa é de que as tatuagens violam regras e afetam negativamente os costumes dos jovens árabes. Para nós, isso nada mais é que um sinal evidente de retrocesso e com ares de dominação. Lamentável.