Fotos: divulgação
No dia 15 de dezembro de 2013 aconteceu o Corpo Suspenso, primeiro evento voltado somente para a prática da suspensão corporal no Rio Grande do Sul, ocupando o Parque Esportivo e Recreativo Prefeito Albino Antônio Ruaro, na pequena cidade de São Marcos e seus 22 mil habitantes.
O Corpo Suspenso teve entrada franca e foi aberto para quem quisesse prestigiar os pequenos “voos”. Com isso o evento contou com a presença total de 300 pessoas, que eram desde crianças acompanhadas de seus pais à senhores e senhoras de mais idade. Não foi fechado apenas para a comunidade da modificação corporal, mas aberto e acolhedor para todas as pessoas, como acreditamos que tudo deveria ser. Ainda passaram por lá pessoas de Caxias do Sul, Farroupilha, Bento Gonçalves, Flores da Cunha, Porto Alegre, Florianópolis e Brusque, reunindo e criando um belo movimento no Sul do país que investigou a prática da suspensão.
Durante toda a tarde do domingo, amigos, casais e famílias que passaram pra prestigiar o Corpo Suspenso, puderam curtir o show com as bandas Kombat (metal), Verônika (Rock’n’Roll) e Inheritours (Death Metal). Enquanto isso eram realizados os procedimentos em local propício e reservado do público. A equipe responsável pelas suspensões foi composta por Deise Piercer, Sideral e Ricardo Dinamar (Branco), contando com o auxílio de Rafa Piercer e Johnny Piercer.
A primeira suspensão foi um Crucifixo de Luís Tomasini, já a segunda, pra finalizar o evento, teve a Cristiane Anacleto na posição Bailarina. Ambos títulos das posições sugeridos pelos organizadores. No final mudaram a posição da Cris para um Suicide, onde ela desfrutou por mais 30 minutos no ar. As duas pessoas que se suspenderam, já tinham passado por experiências anteriores.
Segundo os organizadores do Corpo Suspenso, a ideia da criação e realização do evento desde o inicio “foi a de apresentar a suspensão de forma clara, conseguir desmistificar um pouco essa prática/ritual que nos encanta e em momento algum pensamos em tentar conquistar o interesse de alguém”. E completaram dizendo que “o que antes do evento alguns achavam que seria algo como loucura ou sadomasoquismo, hoje por grande parte do público a suspensão no Rio Grande do Sul é vista com respeito”. Acreditamos, assim como os organizadores, que esta realmente seja uma forma positiva de mudar o olhar que paira sobre essa prática de uso do corpo. É um trabalho de formiguinha, mas que passou da hora de ser feito. Que tenhamos muitas outras edições desse evento e que ele inspire mais gente (assim como nós) e que vejamos essas ações se multiplicarem nos próximos anos. CONTATOS http://www.corposuspensors.com.br/ https://www.facebook.com/CorpoSuspenso