Coletivo Coiote apresenta:
GULOSEIMA CANIBAL
Certa “permissividade” ao corpo e a vida própria. Perversidades individuais, no livre arbítrio e no caos como equilibrio. “Se eu quero e você quer / Tomar banho de chapéu (…) Faz o que tu queres / Há de ser tudo da Lei”. O olho enquanto linguagem fora de órbita. “É meio-dia, é meia-noite, é toda hora Lambe olhos, torce cabelos, feiticeira vamo-nos embora”.
O cenário é uma zona de conforto, não só por serem lugares os quais acomoda-se, mas também pela representação de segurança e individualidade. Pense num copo com leite, num ovo. Pense em algo crescente, começando de repente com barulho e ao passar do tempo se agrupando outros sons… galinhas, relinchos, cuíca, um som punk, etc. Termine num decrescimento chegando no silêncio. Pense numa luz azulada escura ou esverdeada. Pense em OLHOS enquanto DEMONIOS E SANTOS.
“A devassidão que eu conheço não suja apenas o meu corpo e os meus pensamentos, mas tudo o que imagino em sua presença e, sobretudo, o universo inteiro.”
Performance livremente inspirada no livro
“A HISTÓRIA DO OLHO” de GEORGES BATAILLE
SERVIÇO
Galeria Traço Livre
Rua Monte Alegre, 625 – Perdizes – SP
GRÁTIS